MODA COMPARTILHADA: DEMOCRATIZAÇÃO DA ROUPA E SUSTENTABILIDADE 

02/12/2019

Por Flávia Silva

Moda, economia e sustentabilidade: tudo na palma da mão. / Arte: Filipe Tombon
Moda, economia e sustentabilidade: tudo na palma da mão. / Arte: Filipe Tombon

Você já pensou em vestir uma peça de roupa cara por um preço bastante acessível? Saiba que é possível. Vestidos de festa e de noiva, bolsas, calçados e acessórios são disponibilizados para aluguel online por, pelo menos, 50% do preço original. O aluguel dessas peças mais baratas é possível graças à moda compartilhada, a queridinha do momento.

É cada vez maior o número de adeptos dessa nova forma de consumo. Numa geração onde se preza mais pelo planeta, a moda compartilhada se destaca por ser um consumo sustentável, econômico e consciente. E, é desta maneira que o mercado de aluguel de roupas vem crescendo no país.

Esse modelo de negócio surgiu na Europa, e, em seguida, conquistou os Estados Unidos. No Brasil, a moda compartilhada ganhou força nos últimos anos. Para Filipe Tombon, proprietário da empresa de alugueis de roupas LOC, que já conta com mais de 23 mil seguidores nas redes , o mundo da moda precisa ser renovado, atendendo às novas demandas: "O mundo precisa desse formato agora. É quase uma necessidade global. Precisamos de um novo design para nossos produtos. Não é possível, por exemplo, se comprar uma furadeira e utilizar apenas 13 minutos da sua vida útil. Isto não é sustentável", considera Filipe. 

O objetivo central deste tipo de moda é a democratização da roupa, a sustentabilidade e o compartilhamento de estilos. A ideia caiu no gosto das pessoas que discordam do consumo desenfreado e da utilização irresponsável dos recursos naturais; principalmente diante de tantas catástrofes que vêm prejudicando o meio ambiente. 

De forma mais ampla, o processo de alugueis é muito simples de se fazer, não precisando de deslocamento, apenas de um aparelho com acesso a internet. Como quase todas as empresas fazem hoje em dia, grande parte das etapas é automatizada, seguindo a linha dos três d's: digital, democrático e descentralizado. As peças podem ser adquiridas através da internet, em sites, apps ou até mesmo pessoalmente. 

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